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Paraiba

Justiça nega revogação de prisão de suspeitos de furto ao apartamento de Carlinhos Maia


Eliabio Custódio Nepomuceno e Wellington Medeiros da Silva estão presos desde o dia 7 de junho. Wellington Medeiros da Silva Moraes e Eliabio Custódio Nepomuceno continuam presos suspeitos do furto ao apartamento do Carlinhos Maia

Polícia Civil da Paraíba

A Justiça de Alagoas negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Eliabio Custódio Nepomuceno e Wellington Medeiros da Silva. Eles estão presos desde o dia 7 de junho, suspeitos de terem sido os autores materiais do furto milionário ao apartamento dos influenciadores Carlinhos Maia e Lucas Guimarães, no bairro de Cruz das Almas, em Maceió.

A informação foi confirmada ao g1 pelo advogado Thiago Araújo, que responde pela defesa de Eliabio Custódio Nepomuceno, que segundo a Polícia Civil é o dono que carro que aparece nas imagens de câmeras de segurança no dia do crime. O outro homem preso é Wellington Medeiros da Silva Moraes, que seria o dono da oficina onde o carro que seria de Eliabio foi encontrado.

Os dois foram presos em Campina Grande, na Paraíba. No dia da prisão de Eliabio e Wellyngton, a polícia também prendeu Emerson de Holando Lira, que já foi liberado.

Thiago Araújo esteve em Alagoas nesta quinta-feira (28), quando visitou o seu cliente que está preso no Presídio do Agreste, em Girau do Ponciano, perto de Arapiraca. Ele não quis dar maiores detalhes sobre o caso, mas informou que estuda entrar com outra ação judicial para ter acesso ao teor do inquérito policial do crime.

“Estou nessa batalha. Inclusive foi feito um pedido nesse sentido há duas semanas e a Justiça ainda não liberou. Inclusive, estou analisando a possibilidade de entrar com alguma ação no Tribunal de Justiça em Alagoas”, disse o advogado.

Apesar das prisões, a Polícia Civil de Alagoas acredita que o crime foi encomendado e planejado há um bom tempo, mas não especificou por quanto tempo. Uma câmera de segurança flagrou duas pessoas entrando no prédio após pular um muro. Outra câmera, que aponta para um corredor que dá acesso ao apartamento, foi desconectada pelo menos 15 dias antes do crime, prazo suficiente para que as imagens sejam apagadas automaticamente do servidor.

Fotos mostram armários do quarto revirados. Entre os materiais furtados estão um relógio, avaliado em R$ 1 milhão, e um colar de 36 diamantes, de preço estimado em aproximadamente R$ 1,5 milhão. No cofre do apartamento, que também foi levado, ainda haviam outras joias.

Após o furto, Carlinhos Maia e Lucas Guimarães anunciaram que se mudariam para São Paulo.

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