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Paraiba

Operação em Bayeux e João Pessoa identifica suspeitos de incêndio a ônibus em João Pessoa

Quatro mandados de prisão e 12 de buscas e apreensão foram cumpridos por força-tarefa.


Quatro mandados de prisão e 12 de buscas e apreensão foram cumpridos por força-tarefa. Um homem já havia sido preso em 28 de julho em Bayeux. Quatro mandados de prisão e 12 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesta quarta-feira (23) em Bayeux e em João Pessoa. A ação se deu em meio à operação Kerberos 2, que investiga o incêndio de um ônibus registrado em julho em João Pessoa, quando o motorista morreu e três passageiros ficaram feridos.

Os mandados, todos expedidos pela 2ª Vara Criminal da Capital, foram cumpridos a partir das cinco da manhã nos bairros de Mário Andreazza e Conjunto Aeroporto por policiais da Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado, formada por policiais federais, rodoviários federais, civis, militares e penais da Paraíba.

Em 28 de julho, um homem suspeito de ser responsável pela parte de logística do ataque, e que teria dirigido o veículo que transportou os autores do crime, já havia sido preso na primeira etapa da operação. E, a partir daí, as investigações conseguiram se aprofundar e identificar mais quatro pessoas.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Federal na Paraíba, foram presos dois homens suspeitos de entrar no ônibus para realizar o ataque e dois mandantes do crime.

Em paralelo a isso, a ação serviu também para tentar levar mais segurança aos dos bairros, que nas últimas semanas foram tomados por alguns homicídios e por ameaças do crime organizado que determinavam fechamento de escolas, creches e postos de saúde.

Cerca de 150 policiais participaram da ação. E em ao menos uma das prisões houve troca de tiros contra o suspeito, que já usava tornozeleira eletrônica e tentou resistir à prisão.

Além disso, numa movimentação que a princípio não estava prevista, dezenas de aves silvestres foram apreendidas na casa de um dos suspeitos. Elas eram mantidas em gaiolas e colocadas para venda, duas práticas proibidas no país.

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