Segundo testemunhas, o homem teria chamado um segurança de "negro macaco" durante uma festa de prévia junina. O crime de racismo é inafiançável. Um homem foi preso na madrugada desta sexta-feira (5) suspeito de cometer crime de racismo contra um funcionário de um bar, em Campina Grande, no Agreste da Paraíba. Segundo testemunhas, o homem teria chamado a vítima de "negro macaco" durante uma festa de prévia junina. O crime de racismo é inafiançável.LEIA TAMBÉM:Lei que equipara o crime de injúria racial a racismo entra em vigorEntenda a diferença jurídica entre os crimes de racismo e injúria racialSegundo a Polícia Civil, o homem preso é natural de Maceió, em Alagoas, e estava em uma festa em um bar localizado às margens do Açude Velho, em Campina Grande. Ele teria tentado entrar em uma área reservada e os seguranças do local o pediram para se retirar, mas ele não obedeceu.Ainda de acordo os relatos dados a polícia, os seguranças tiveram que usar a força para impedir o cliente de entrar na área reservada. Foi quando o homem teria reagido, jogado bebida em um dos seguranças e o chamado de "negro macaco".Os seguranças conseguiram tirar o cliente do local e foram até a Central de Polícia Civil de Campina Grande, onde prestaram depoimento. Outros clientes confirmaram a versão dos seguranças e a polícia constatou crime de racismo. O cliente alegou que sofreu agressão por parte dos funcionários do bar, e deve passar por exame de corpo de delito. Ele foi preso em flagrante por crime de racismo e deve passar por audiência de custódia na tarde desta sexta-feira (5). Funcionário de bar, em Campina Grande, é vítima de racismo e suspeito do crime é presoVídeos mais assistidos do g1 Paraíba