Em janeiro deste ano, queda de energia forçou transferência de bebês e gestantes. Reparos devem acontecer por etapas e custar R$ 2 milhões. Maternidade Isea começa a ser reformada em Campina Grande, PBDivulgação/PMCGTeve início a reestruturação elétrica da maternidade Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), em Campina Grande, Agreste da Paraíba. Em janeiro deste ano, o lugar teve queda de energia e vários bebês e gestantes precisaram ser transferidos.LEIA TAMBÉM:Ministério Público faz vistoria em maternidade do Isea após apagãoA reforma foi anunciada pela Prefeitura Municipal de Campina Grande no início do mês de fevereiro. Segundo Bruno Cunha Lima, a reestruturação deve ser efetuada para resolver o problema na rede elétrica de forma paliativa, e deve custar cerca de R$ 2 milhões.As equipes iniciaram a reestruturação pela maior enfermaria da maternidade, com 52 leitos. Toda a parte elétrica do local deve ser substituída por etapas, sendo realizada inicialmente em 27 leitos e depois nos demais 27 leitos. O Centro de Parto Normal Mãe Izabel e o centro cirúrgico e obstétrico também estão sendo reformados.Ainda de acordo com a prefeitura, diversos representantes do Município devem ir à Brasília nesta terça-feira (28) buscar recursos financeiros para iniciar obras definitivas. A prefeitura também anunciou no início do mês a construção de um novo hospital materno-infantil, em um anexo ao Hospital da Criança e do Adolescente, que segue com a construção paralisada. O objetivo é diminuir a demanda de atendimentos no Isea.Apagão no IseaDe acordo com a Secretaria de Saúde de Campina Grande, a interrupção no abastecimento de energia no Isea foi ocasionada por um curto-circuito em um cabo subterrâneo que liga os sistemas. Os reparos foram realizados por trabalhadores da concessionária de energia no dia 21 de janeiro, e um gerador extra foi ligado por outra rede de distribuição.A Secretaria de Saúde afirmou no dia seguinte que a energia na maternidade do Isea foi restabelecida ainda na noite do incidente, mas na manhã desta segunda-feira (23) várias mães relataram à equipe da TV Paraíba que não estavam tendo acesso ao atendimento clínico no local.Representantes do Ministério Público da Paraíba foram até o Isea vistoriar o espaço. Estiveram no local a promotora da saúde de Campina Grande, Adriana Amorim, o promotor da Criança e do Adolescente de Campina Grande, Leonardo Clementino Pinto, além de representantes da Secretaria de Obras e Secretaria de Saúde do município, e direção do Isea.Segundo a promotora, a energia foi restabelecida na UTI Neonatal, na UTI Semi-intensiva e no Berçário Intermediário. Durante a visita, o fornecimento de energia elétrica também foi normalizado na UTI Materna e nas alas de alto risco. Somente na segunda-feira (23) as gestantes que haviam sido transferidas para o Hospital Municipal Dr. Edgley voltaram ao Isea.Além da necessidade de transferência de bebês e gestantes, a interrupção do abastecimento de energia no local também provocou preocupação a respeito do leite armazenado no Banco de Leite do Isea. O insumo foi levado para a Sala de Vacinação da Secretaria de Saúde de Campina Grande e não teve a qualidade danificada.Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba