Em mensagem à Assembleia da Paraíba, governador João Azevêdo pede união dos três poderes

Gestor destaca que, passadas as eleições, as siglas partidárias deveriam ser deixadas de lado para que predomine o interesse público. João Azevêdo discursa na Assembleia Legislativa da Paraíba na mensagem governador ao parlamento

Plínio Almeida/TV Cabo Branco

A nova legislatura da Assembleia Legislativa da Paraíba teve seus trabalhos iniciados nesta quinta-feira (2) com a tradicional mensagem do governador João Azevêdo (PSB) ao parlamento estadual. Na sessão, o chefe do Executivo estadual invocou a necessidade de união dos três poderes em prol da Paraíba

Ele defendeu esforços conjuntos para que o trabalho seja focado no bem estar da população paraibana. Disse ainda que, passadas as eleições, as siglas partidárias deveriam ser deixadas de lado para que predomine o interesse público.

“A busca pelos pontos convergentes devem prevalecer diante de posicionamentos desagregadores e ultrapassados. A população não precisa de eternos conflitos beligerantes, mas de convergências consequentes, em prol de benefícios comuns”, defendeu o governador.

João Azevêdo sugeriu uma ampla convergência entre deputados estaduais e federais, senadores, prefeitos, vereadores e lideranças da sociedade civil para a defesa de uma “boa ambiência política, dentro de espaços diversificados, independentes e respeitosos”.

No mais, o gestor fez uma longa retrospectiva sobre os números e as ações do estado em seus quatro primeiros anos à frente do Governo da Paraíba. Falou do combate à Covid-19 e de investimentos em áreas como educação, saúde, mobilidade urbana, distribuição de renda e desenvolvimento econômico.

“A crise sanitária e as carregadas nuvens da política nacional não impediriam a Paraíba em seguir trilhando”, destacou, apresentando números que mostrariam a Paraíba como um dos mais competitivos do Nordeste para a recepção de novas empresas e empregos.

Para os próximos anos, o governador citou a defesa da saúde pública e o combate à fome como prioridades da gestão e classificou-as como temas essenciais a serem tratados. “Não há espaço para negligência, não há argumento para inércia, não existe desculpa que atenue a aspereza da dor”, discursou.

No pacote de obras que devem ser tocados em seu segundo mandato, João Azevêdo elencou recuperação de barragens, reforma e ampliação de escolas em tempo integral e obras de mobilidade urbana.

Relação com Assembleia

João Azevêdo chega ao segundo mandato com a maioria dos parlamentares da Casa em sua base aliada.

Dos 36 deputados empossados, 22 declararam publicamente apoio ao governo. Interlocutores do Executivo acreditam que o grupo deve crescer ao longo deste primeiro ano, à medida que o orçamento seja executado.

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