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Paraiba

Caso Lorrayne: suspeito de matar modelo paraibana vai a juri popular


Crime aconteceu em dezembro de 2020, no Litoral Norte da Paraíba e suspeito confessou o crime ao ser preso. Lorrayne estava desaparecida há uma semana

Instagram/Reprodução

O suspeito da morte da modelo paraibana, Lorrayne Damares da Silva, vai a juri popular no dia 27 de fevereiro de 2023, a partir das 8h30, no Fórum Cabedelo. O crime aconteceu em dezembro de 2020, em Lucena, no Litoral Norte da Paraíba.

Kennedy Ramon Alves Linhares era ex-namorado da vítima na época do crime e não aceitava o fim do relacionamento.

O suspeito informou a Polícia Civil que estrangulou a jovem para "contê-la" e "acabou perdendo a noção da força" durante uma briga. Depois, Kennedy levou o corpo da modelo e jogou embaixo de uma ponte da BR-230, nas proximidades da região conhecida como Café do Vento, no município de Sobrado.

Ao ser preso, em dezembro de 2020, o homem confessou o crime e disse que já havia ameaçado a modelo anteriormente.

Relembre o caso

Após uma semana desaparecida, o corpo de Lorrayne, de 19 anos, foi encontrado em avançado estado de decomposição no dia 20 de dezembro, às margens do Rio Paraíba, nas proximidades da região conhecida como Café do Vento, no município de Sobrado.

Segundo informações da Polícia Civil da Paraíba, ela tinha ido com o namorado para uma casa de veraneio no município de Lucena, região metropolitana de João Pessoa, e essa teria sido a última vez que ela foi vista com vida.

No dia 19 de dezembro de 2020, em uma ação conjunta da PRF, da Polícia Civil da Paraíba e da Polícia Militar da Bahia, Kennedy Ramon Alves Linhares foi preso na cidade de Eunápolis, extremo sul da Bahia.

O suspeito confessou o crime ao ser preso e disse que já tinha ameaçado a paraibana. Teria sido Kennedey quem indicou o local onde deixou o corpo, após matá-la.

Após o crime, o suspeito iniciou uma viagem para Santa Catarina, onde “recomeçaria a vida”.

Kennedy Ramon Alves Linhares foi preso pela PRF na Bahia enquanto fugia para Santa Catarina

Divulgação/Polícia Rodoviária Federal

Kennedy já tinha passagem pela polícia pelos crimes de porte ilegal de armas, tráfico de drogas e por violência doméstica. De acordo com o delegado João Paulo Amazonas, responsável pelo caso, existia um relacionamento abusivo.

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