O início da gestão do Dr. Geraldo Medeiros (PSB) na Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB) foi marcado por grandes feitos, entre eles o aumento em mais de 400% no número de transplantes de órgãos sólidos no ano de 2019, além do retorno, após uma década de ausência, do transplante de coração. Neste ano de 2022, até o mês de setembro, o estado já totaliza 229 transplantes feitos, resultado do trabalho de conscientização, capacitação, divulgação, melhorias na estrutura, processo e estratégias inovadoras.
Foi através desse trabalho que a Paraíba, estado que já esteve em último lugar no ranking de transplantes no Brasil, se transformou em destaque nacional por ser o estado que mais cresceu neste cenário, conquistando, em setembro de 2020, o prêmio anual "Destaque na Promoção da Doação de Órgãos e Tecidos no Brasil", do Ministério da Saúde.
"A doação de órgãos e tecidos de transplantes foi nosso carro chefe da Saúde. A Paraíba tinha o pior desempenho do Brasil e em um ano recebemos a comenda de estado que mais cresceu nesse sentido, além do aumento gradativo de transplantes. Isso foi e ainda é uma grande conquista para todos nós", comemora o ex-secretário de Saúde, Dr. Geraldo Medeiros.
Entre os anos de 2019 a 2022, os paraibanos viram os números de transplantes quase quadruplicarem, indo de 62, em 2019, para 229, em 2022. Ao todo são 27 doadores efetivos até o momento, contra 18 contabilizados no mesmo período do ano passado. De acordo com os dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), nos últimos três anos, o aumento no número de doações na Paraíba chegou a 271%.
Antes de Geraldo Medeiros, na Paraíba havia um hiato de mais de 10 anos que não era realizado um transplante de coração, mas em março de 2019 a história voltou a ser escrita, com o primeiro transplante cardíaco em uma instituição pública de saúde da Paraíba.
Outros feitos
Além do destaque em transplantes de órgãos, a gestão de Geraldo também fez a Paraíba ser referência para outros estados na condução da pandemia da Covid-19, não deixando a rede pública hospitalar colapsar e garantindo vacinas no tempo certo para a população. A gestão garantiu nota máxima na avaliação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que mediu as políticas adotadas pelos estados para combater o coronavírus. Além disso, através do programa Opera Paraíba, acabou com uma fila de mais de 12 mil pessoas que esperavam por uma cirurgia, entre tantas outras ações.
O secretário deixou a pasta em abril deste ano para concorrer ao cargo de deputado federal. Na Câmara, pretende fazer o Sistema Único de Saúde avançar ainda mais; trabalhar pela construção do Hospital Estadual do Câncer, diminuindo os tempos de espera para o diagnóstico da doença; melhorar as leis de proteção às mulheres; fortalecer a Política Nacional de Transplantes; auxiliar em políticas públicas para ajudar a reduzir as mortes violentas no trânsito e promover políticas para proteção da saúde animal.
Trajetória
Natural de Esperança, Geraldo Medeiros é médico cirurgião torácico, foi diretor do Hospital de Trauma de Campina Grande e elevou a unidade de um local com problemas constantes a um hospital referência. Foi convocado para ser secretário estadual de Saúde durante a gestão do governador João Azevêdo e enfrentou a maior crise sanitária dos últimos tempos.
Foi o responsável pela criação da Fundação PB Saúde, do programa "Opera Paraíba" e do Hospital das Clínicas de Campina Grande. Deixou o governo em abril e atualmente concorre a uma vaga para deputado federal nas eleições de 2022 com o compromisso de ajudar mais paraibanos.