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Paraiba

Paraíba tem 24 casos em investigação de varíola dos macacos, informa a SES


Já são dois casos descartados e um confirmado. Número de casos em investigação subiu na Paraíba. Células com a varíola dos macacos

Imagem de arquivo - JN

Subiu para 24 o número de casos suspeitos de varíola dos macacos que estão sendo investigados na Paraíba, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES). Um caso já foi anteriormente confirmado no estado e outros dois foram descartados.

São 14 casos investigados em João Pessoa, dois em Santa Rita e um em Campina Grande, Cruz do Espírito Santo, Rio Tinto, Mulungu, Ingá, Belém e Sousa. De acordo com a Secretaria de Saúde, a maioria dos casos em investigação é de pessoas com sintomas leves e que cumprem isolamento em casa.

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse em evento recente realizado em João Pessoa que o Brasil deve adquirir 50 mil doses de vacina contra a doença para serem aplicadas em profissionais da saúde, mas não deu previsão de quando vai viabilizar a compra ou a aplicação.

"Num primeiro momento a vacina será destinada aos profissionais de saúde que lidam com material contaminado. À medida que surgirem evidências, e se for necessário ampliar, todo mundo vai ter que se preparar para ofertar vacinas em maior quantidade", afirmou Marcelo Queiroga.

Varíola dos macacos: veja o que se sabe sobre a vacinação

Sobre a doença

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Os sintomas iniciais costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão. Dentro de um a três dias ou mais desses sintomas, o paciente começa a desenvolver erupções cutâneas.

Em caso de qualquer sintoma, a orientação é procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS), uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) ou, dependendo da cidade, um hospital regional para que seja feita a coleta de material para notificação e investigação.

Usar máscaras, manter o distanciamento e higienizar as mãos são formas de evitar o contágio pela doença, como informou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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