O jovem de 21 anos foi encontrado morto dentro de uma cisterna, em Massaranduba, no Agreste da Paraíba. O crime aconteceu em 2016. Ivonete Pereira da Silva é acusada de matar o filho com deficiência intelectualReprodução/TV Cabo BrancoA mãe acusada de matar o filho com deficiência intelectual vai a júri no dia 29 de abril. O jovem de 21 anos, que tinha síndrome de down e paralisia cerebral, foi encontrado morto dentro de uma cisterna do sítio em que morava, em Massaranduba, no Agreste da Paraíba. O caso aconteceu em setembro de 2016. O julgamento da ré Ivonete Pereira da Silva deve ser presidido pelo juiz Fabrício Meira Macedo, que responde pelo 1º Tribunal do Júri de Campina Grande. O Tribunal de Justiça da Paraíba não divulgou o horário do julgamento.A ré foi denunciada por homicídio simples, mas a denúncia foi aditada por tudo que foi narrado e verificado na instrução processual. Foram considerados critérios para qualificar o homicídio doloso, através da utilização de meios cruéis e levando em consideração que o crime foi cometido contra pessoa com deficiência. Relembre o casoMulher é presa após matar filho com Síndrome de Down na ParaíbaO jovem de 21 anos, que tinha síndrome de down e paralisia cerebral, foi encontrado morto dentro da cisterna do sítio em que morava, na zona rural de Massaranduba, no Agreste da Paraíba. O caso aconteceu na manhã do dia 4 de setembro de 2016. De acordo com informações da polícia e do Samu, a mãe da vítima, que era agricultora, seria a suspeita de ter jogado o jovem dentro da cisterna. Testemunhas afirmaram que após jogam o filho, a agricultora tentou se matar, mas foi resgatada pela filha mais nova, de 16 anos. A filha da suspeita relatou que acordou e não encontrou o irmão, que dormia em uma cama ao lado. Ao procurar pela mãe e pelo irmão, a adolescente encontrou o par de sandália da mãe próximo a cisterna e quando olhou para dentro do reservatório, achou o irmão e a mãe na água. O jovem foi retirado morto, mas a agricultora ainda estava viva e foi socorrida pelo Samu.A mãe foi encaminhada para um hospital, passou por procedimentos médicos e foi liberada ainda na manhã deste domingo. Em seguida, ela foi encaminha para a delegacia de homicídios de Campina Grande.Na época do crime, os parentes da agricultora afirmaram que ela apresentava sinais de depressão desde que o marido morreu em fevereiro de 2016.Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba