Na decisão, o juiz considerou que o suspeito estava cumprindo antecipadamente a pena, o que considerou "irrazoável". Prisão foi substituída por medidas cautelares. Lidijane foi morta em Bayeux no último domingo (8), pelo companheiroTV Cabo Branco/ReproduçãoA Justiça da Paraíba revogou a prisão preventiva de Marcos Antônio Alves Veras de Lima, suspeito de matar a companheira Lidijane Maria da Conceição com um tiro na cabeça. O caso de feminicídio aconteceu em outubro de 2023, no município de Bayeux, na Grande João Pessoa. A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (11). De acordo com a decisão, a prisão preventiva do suspeito está servindo de "cumprimento antecipado da pena". O juiz Bruno César Azevedo Isidro, que assinou a decisão, destacou que apesar da permanência dos argumentos que justificaram a prisão preventiva, seria necessário ceder diante do excesso de prazo.O magistrado afirma que embora não exista um prazo definitivo para manutenção da prisão cautelar, mantê-la seria "irrazoável".A decisão determina medidas cautelares que devem ser cumpridas pelo suspeito: obrigação de comparecer a todos os atos do inquérito e do processo, sempre que intimado; proibição de ausentar-se da Região Metropolitana de João Pessoa por mais de trinta dias ou se mudar de endereço, sem prévia comunicação ao juízo; proibição de consumir bebidas alcoólicas, pública ou reservadamente, bem como de frequentar bares e quaisquer ambientes similares, até final julgamento de uma possível ação penal; Relembre o casoLidijane Maria da Conceição, de 41 anos, foi morta com um tiro na cabeça, em outubro de 2023. O crime aconteceu em Bayeux, na Grande João Pessoa. A Polícia Militar, ao chegar no local, encontrou a mulher caída em uma das suítes da casa e o companheiro dela, com quem tinham um relacionamento a cerca de seis meses, foi preso. O suspeito foi identificado como o guarda municipal Marcos Antônio Alves Veras de Lima.Em depoimento, o suspeito afirmou que eles tiveram uma discussão. Ele foi encaminhado para a carceragem da Central de Polícia de João Pessoa e deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (9).A filha de Lidijane contou que o relacionamento entre a mãe e o suspeito se estendia pelos últimos 7 meses e não era saudável. Em entrevista à TV Cabo Branco, Jéssica Maria dos Santos, filha da vítima, contou que Marcos Antônio impediu que a mãe tivesse contato próximo com ela e também com os netos, desde o início do relacionamento entre os dois.Jéssica é filha de vítima de feminicídio na grande João PessoaTV Cabo BrancoO suspeito de matar Lidijane já foi condenado três vezes por porte ilegal de arma. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba