De acordo com o Sindicato dos Médicos da Paraíba, cerca de 120 médicos atuam em Bayeux sem contrato celebrado. Secretaria afirma que atendimentos seguem acontecendo normalmente. Hospital Materno Infantil de Bayeux, na Grande João Pessoa
Antonio Vieira/TV Cabo Branco
Os médicos que atendem nos serviços públicos de saúde de Bayeux, na Região Metropolitana de João Pessoa, paralisaram as atividades. De acordo com o Sindicato dos Médicos da Paraíba, a paralisação ocorre em virtude da precarização das condições de trabalho oferecidas aos profissionais, que estariam enfrentando, entre outras questões, atraso salarial.
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Ao g1, a secretária de Saúde da Prefeitura Municipal de Bayeux, Tatiana Lúcia, negou a paralisação e afirmou que o atendimento médico segue acontecendo normalmente nas unidades de saúde da cidade. A secretária informou ainda que os serviços da atenção primária seguem no facultativo conforme decreto, devido ao carnaval.
De acordo com Tarcísio Campos, presidente do Sindicato dos Médicos da Paraíba, cerca de 120 médicos que atuam na saúde de Bayeux não têm contrato celebrado com a prefeitura e não são concursados. Os profissionais pedem que a situação seja regularizada e que os direitos trabalhistas sejam cumpridos.
Uma reunião entre representantes do sindicato, da Prefeitura Municipal de Bayeux e da empresa responsável pelo pagamento dos profissionais foi realizada na sexta-feira (9). Na ocasião, ainda de acordo com o sindicato, ficou decidido que um documento que detalha questões como forma de pagamento e garantia de direitos trabalhistas, como férias e 13º salário, será enviado como proposta aos médicos para que as atividades sejam retomadas.
A previsão é que uma assembleia ocorra na quarta-feira (14) a noite, e caso o documento seja apresentado e os pagamentos sejam regularizados, a situação deve ser normalizada.
Em nota, o Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) reiterou as alegações dos médicos e afirmou estar ciente de todos os problemas, que foram relatados em assembleia geral realizada no dia 31 de janeiro.
O CRM-PB também alertou para a proibição da substituição dos médicos que aderiram ao movimento por outros profissionais.
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