Crime aconteceu no dia 18 de julho. Passageiros ficaram feridos e motorista teve 54% do corpo queimado, morrendo no hospital dias depois. Ônibus ficou completamente destruído após ser incendiado com passageiros e motorista dentro, em João Pessoa
Reprodução/TV Cabo Branco
A Força Integrada de Combate à Criminalidade Organizada na Paraíba (FICCO) cumpriu mandado de prisão contra mais um suspeito de envolvimento em ataque a ônibus no bairro do Padre Zé, em João Pessoa. Crime aconteceu no dia 18 de julho. Passageiros ficaram feridos e motorista teve 54% do corpo queimado, morrendo dias depois no hospital.
A prisão ocorreu no final da tarde desta segunda-feira (4) no bairro de Cruz das Armas, também na capital paraibana. A Polícia Militar também apreendeu com o suspeito duas pistolas.
De acordo com o delegado Victor Melo, após as investigações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), a motivação do crime foi disputa entre facções e ao todo sete pessoas foram indiciadas, sendo dois mandantes e cinco executores.
Segundo o delegado, na época da conclusão do inquérito, três envolvidos no crime estavam presos, três foragidos e um havia morrido em briga entre facções.
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Relembre o caso
Na noite do dia 17 de julho dois homens armados invadiram o coletivo que faz a a linha 600, entre os bairros de Bessa e Varadouro. Na ação, eles obrigaram o motorista e cinco passageiros a permanecerem no ônibus, atiraram garrafas com combustível e atearam fogo.
A PM foi acionada e resgatou as três vítimas, que foram levadas para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. As outras duas pessoas que estavam no ônibus conseguiram fugir antes que as chamas consumissem o veículo.
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Entre os feridos estava uma passageira de 27 anos e um passageiro de 30 anos com ferimentos leves que tiveram alta do hospital ainda na madrugada do dia 18 de julho.
O motorista do ônibus fazia a rota na linha 600, entre os bairros de Bessa e Varadouro, há 5 anos. Conhecido como Silvano da Silva e vinculado ao consórcio Unitrans, o homem teve 54% de seu corpo queimado no ataque ao coletivo. Segundo o Hospital de Trauma, ele teve queimaduras no rosto, braços e tórax. Silvano morreu no Trauma dias depois.
As chamas consumiram o ônibus em poucos minutos e o fogo também atingiu a rede de energia elétrica, deixando parte do bairro sem energia. A ação dos criminosos não ficou registrada em vídeo porque a câmera de segurança presente no coletivo não transmite imagens e foi destruída pelo fogo.
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