UTI neonatal e pediátrica de hospital em Campina Grande é interditada eticamente pelo CRM
Segundo fiscalização, quantidade de médicos é insuficiente para atender demanda de crianças que chegam na unidade. CRM-PB interdita UTI neonatal e pediátrica de hospital particular em Campina Grande
Divulgação/CRM-PB
O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) interditou eticamente os médicos que atuam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica e Neonatal de um hospital localizado no Centro de Campina Grande. Segundo o CRM, a quantidade de médicos é insuficiente para a demanda de pacientes no local.
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O g1 entrou em contato com a direção do Hospital da Clipsi através do telefone disponível na internet, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.
De acordo com o CRM-PB, além da quantidade de médicos atuando na UTI pediátrica e neonatal ser insuficiente para a quantidade de pacientes, é necessário que o hospital passe por uma "reestruturação física" e adquira novos equipamentos para conseguir atender a demanda.
Interdição do CRM-PB em hospital particular tem validade de 60 dias
Divulgação/CRM-PB
Ainda de acordo com o Conselho, a administração do hospital informou que há previsão de contratar profissionais para os próximos dias.
"A interdição foi a melhor alternativa para que os pacientes tenham um atendimento mais adequado e seguro”, justificou Bruno Leandro de Souza, diretor de fiscalização do CRM-PB.
Bruno Leandro também explicou que os partos de risco habitual podem continuar sendo feitos na maternidade, mas os de alto risco devem ser encaminhados para outros hospitais que tenham UTI Neonatal.
A interdição do CRM-PB tem prazo de 60 dias, e pode ser renovada ou suspensa, a depender das medidas tomadas pela administração da unidade. O hospital foi notificado sobre a interdição.
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