Foram leiloados dois imóveis: uma casa no Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa, e outra em Campina Grande. Leilão de casas ligadas a investigados da Braiscompany terminou sem lances
Divulgação/Miguel Neto
Um leilão de duas casas ligadas a pessoas investigadas no caso Braiscompany foi encerrado no fim da manhã desta segunda-feira (27) sem lances.
Uma das casas está localizada em um condomínio no Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa. O segundo imóvel é uma residência no bairro Três Marias, em Campina Grande.
Segundo o leiloeiro responsável, Miguel Neto, como o leilão não teve lances, o processo agora volta para a Justiça, que vai decidir se vai ser realizado um novo leilão ou não.
Lista de bens que estavam disponíveis no leilão:
Casa em condomínio residencial no Conde, com 4 (quatro) suítes, garagen oara quatro carros, construída em uma área total de 465,09 m².
Casa no bairro Três Marias em Campina Grande, com terraço, sala, estar, cozinha, 02 quartos sociais, construída em uma área de serviço, quintal murado, com uma área de 42,00 m².
Caso Braiscompany
A Braiscompany se envolveu em uma polêmica financeira com suspeita de atraso de pagamentos de locação de ativos digitais para clientes. Denúncias feitas nas redes sociais deram início ao caso, que desde o dia 6 de fevereiro passou a ser investigado também pelo Ministério Público da Paraíba.
Idealizada pelos sócios Antonio Neto Ais e Fabrícia Ais, a Braiscompany é especialista em gestão de ativos digitais e tecnologia blockchain. Os clientes convertiam seu dinheiro em ativos virtuais, que eram "alugados" para a companhia e ficavam sob gestão dela pelo período de um ano. Os rendimentos dos clientes representavam o pagamento pela "locação" dessas criptomoedas.
Milhares de campinenses, motivados pelo boca a boca entre parentes, amigos e conhecidos, investiram suas economias pessoais sob a promessa de um ganho financeiro ao redor de 8% ao mês. É uma taxa considerada irreal pelos padrões usuais do mercado.
Segundo a PF, nos últimos quatro anos, foram movimentados cerca de R$ 1,5 bilhão em criptomoedas, em contas vinculadas aos suspeitos, sócios da Braiscompany, que estão foragidos.
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