Rocha formada por uma série de minerais pode ser usada para a produção dos mais variados tipos de produtos. Suspeitos vão responder também por associação criminosa. Polícia Federal vai ao local onde a exploração de caulim acontecia em Assunção, Paraíba
Polícia Federal/Divulgação
Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quinta-feira (9) pela Polícia Federal na Paraíba, em meio a uma operação policial que tinha como objetivo combater a extração e a comercialização ilegal de caulim no município de Assunção, na Paraíba.
Trata-se da Operação Pá de Cal, que mobilizou 16 policiais federais. Todos os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela 4ª Vara Federal da Paraíba.
As investigações inicialmente coletaram elementos que apontavam para a provável prática de extração e de beneficiamento de caulim obtido ilegalmente. A partir daí foi produzida uma notícia crime que embasou a operação.
Segundo a Polícia Federal, o nome da operação foi escolhido porque ela se propõe a impedir a continuidade da atividade ilícita.
Os investigados responderão pelos crimes de extração e exploração ilegal de areia e associação criminosa.
Caulim é uma rocha formada por uma série de substâncias minerais, entre elas titânio, e pode ser usado no preparo de papel e de cerâmica e na fabricação de itens variados como materiais refratários, plásticos, borrachas, tintas, adesivos, cimentos, inseticidas, pesticidas, produtos alimentares e farmacêuticos, catalisadores, absorventes, fertilizantes, gesso, cosméticos, produtos químicos, detergentes e abrasivos.
Policial federal participa da Operação Pá de Cal
Polícia Federal/Divulgação
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