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Planalto confirma ida de Lula à CĂșpula Celac-União Europeia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone, na tarde desta quarta-feira (5), com o presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, e aceitou o convite para participar da cerimônia de abertura da Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia, ainda este mês, em Bruxelas, na Bélgica.

Por PB Já em 05/07/2023 às 21:36:23

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone, na tarde desta quarta-feira (5), com o presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, e aceitou o convite para participar da cerimônia de abertura da Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac) e a União Europeia, ainda este mês, em Bruxelas, na Bélgica. Até então, a ida do presidente brasileiro estava descartada, e o vice-presidente Geraldo Alckmin é quem representaria o país no encontro, nos dias 17 e 18 de julho. A cúpula não ocorre desde 2015, informou o governo brasileiro.

Ainda segundo o Planalto, Pedro Sánchez convidou o presidente Lula para a abertura do Fórum Empresarial da Cúpula, ao lado dele e da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen. No fórum, deverão ser anunciados novos investimentos europeus na América Latina. A Espanha assumiu recentemente a presidência do Conselho da União Europeia.

A participação de Lula na Cúpula Celac-União Europeia ocorre no contexto em que o governo brasileiro busca modificar algumas exigências feitas pelo bloco europeu para aprovar o Acordo de Livre Comércio com o Mercado Comum do Sul (Mercosul), formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Nesta terça-feira (4), durante a 62ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, em Puerto Iguazú, na Argentina, Lula reafirmou que está comprometido com a conclusão do acordo de livre comércio, mas que o instrumento adicional apresentado pela União Europeia em março deste ano "é inaceitável", e que o tratado precisa ser equilibrado e assegurar o espaço necessário para adoção de políticas públicas "em prol da integração produtiva e da reindustrialização".

Os aditivos enviados pela UE a serem acrescentados no acordo têm previsão de aplicação de multas em caso de descumprimento de obrigações ambientais.

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