Uma proteína encontrada no carrapato-estrela, transmissor da doença, se tornou um potencial alvo para o desenvolvimento de uma vacina contra a febre maculosa. A descoberta, publicada na revista Parasites & Vectors e divulgada nesta quarta-feira (14), faz parte de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP).
A proteína em questão (IAP) é capaz de inibir um processo chamado apoptose, que consiste na morte programada das células do aracnídeo, favorecendo o crescimento da bactéria Rickettsia rickettsii, causadora da doença. Com essa "sobrevida", o agente infeccioso ganha tempo para infectar novas células.
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