Já faz muito tempo que o Oscar tem sido encarado como muito mais do que o prêmio mais reconhecido da indústria cinematográfica mundial. Mais do que indicar quais foram as melhores produções de um determinado ano (o que, muitas vezes, é bastante contestável de acordo com os críticos), o Oscar é entendido como parte da vida política.
Como isso, indico que se espera que esta muito visada premiação reflita também o mundo no qual ela existe e perdura. Logo, é até compreensível que o fato de que os Oscars 2023 não tenham incluído mulheres na lista dos indicados ao prêmio de Melhor Direção tenha causado muito furor das redes sociais. Ainda mais porque haviam pelo menos quatro diretoras elegíveis ao reconhecimento: Sarah Polley, por Entre Mulheres; Gina Prince-Bythewood, por Mulher-Rei; Maria Schrader, por Ela Disse; e Charlotte Wells, por Aftersun.
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