Micro e pequenas empresas respondem por 90,7% dos novos postos de trabalho da Paraíba

Dados constam de levantamento feito pelo Sebrae Paraíba, a partir de informações do Caged. Sebrae completa 50 anos de atuação no país e já contribuiu para quase 250 mil pequenos negócios na Paraíba.

Divulgação/Sebrae PB

As micro e pequenas empresas (MPE) da Paraíba fecharam o período de janeiro a dezembro de 2022 com saldo total de 20.874 postos de trabalho, sendo responsável por 90,7% do surgimento de vagas registradas no mercado, considerando a inclusão de outras categorias. Os dados constam de levantamento feito pelo Sebrae Paraíba, a partir de informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia.

Foram 191.472 admissões e 168.461 demissões, resultando no montante de 23.011 postos. Neste mesmo período, 2.092 empregos também foram formalizados nas médias empresas, enquanto as contratações por CPF somaram 66 e a administração pública apresentou número negativo, com menos 21 oportunidades.

Considerando a estatística pela atuação de empresas em diferentes segmentos da economia, o setor de serviços foi o que mais acumulou empregos ao longo deste período, com o destaque de 8.990 vagas, seguido de comércio (4.610), construção (4.422), indústria e transformação (2.081), serviços industriais de utilidade pública (502), agropecuária (227) e a atividade extrativa mineral (42).

Segundo a gerente da Unidade de Gestão Estratégica e Monitoramento do Sebrae/PB, Ivani Costa, o resultado positivo observado na geração de empregos reflete a força de atuação dos pequenos negócios no mercado, assim como o nível de competitividade dos empreendimentos.

“As próximas alterações na legislação do MEI darão ainda um impulso maior no cenário do emprego no estado. Como previsto, o setor de serviços tende a repetir o crescimento neste ano, sendo puxado pelas contratações de novos tipos de empregos das áreas de saúde, bem-estar, beleza e estética. Com o aumento do nível de eficiência das empresas, muitas das atividades das grandes e médias empresas deverão ser tercerizadas nos pequenos negócios”, disse.

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