Narrativas baseadas em casos reais são, de certa forma, uma espécie de beco sem saída. Por um lado, elas costumam parecer mais atraentes ao espectador: nós costumamos nos interessar mais por uma história quando sabemos que ela guarda correspondência com algo que de fato aconteceu no mundo.
Mas, por outro, este compromisso com a realidade abre margem a certas cobranças. O quão verdadeiro é aquilo que está sendo mostrado na tela? Já que é (obviamente) impossível reconstituir a realidade, o quão próximo se consegue chegar de um fato a partir dos recursos típicos da ficção?
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