Operação desencadeada nesta quarta-feira (14) tinha como objetivo desarticular o tráfico interestadual de drogas. Sede Polícia Federal na Paraíba, em João Pessoa
APCF/Divulgação
O superintendente da Polícia Federal na Paraíba, o delegado Marcelo Ivo de Carvalho, declarou no final da manhã desta quarta-feira (14) que o objetivo da Operação Bayerische, contra o tráfico interestadual de drogas, tinha como missão interromper a comunicação existente entre um dos líderes da quadrilha, que se encontra preso no Presídio Sílvio Porto, em Mangabeira, com criminosos que seguiam em liberdade dando continuidade às ações ilegais. Ele disse também que, em paralelo a isso, a PF pretendia desarticular a organização criminosa que tinha ramificações em outros estados e assim descapitalizar a quadrilha.
Marcelo Ivo destaca que entre as pessoas presas está uma advogada de João Pessoa, que seria a pessoa responsável por transmitir ordens de dentro do presídio, repassadas pelo chefe da quadrilha, para as pessoas que realizariam os crimes. Além do tráfico de drogas em vários estados do Nordeste, essas pessoas atuavam ainda com lavavam dinheiro, movimentação de dinheiro proveniente do tráfico e cobrança de dívidas.
"Realizamos a constrição operacional da quadrilha. Foram apreendidos veículos, bloqueadas contas bancárias, decretada a indisponibilidade de imóveis adquirido com o dinheiro do tráfico", explicou o delegado.
Ao todo foram 27 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão. Além da Paraíba, houve mandados sendo cumpridos em Rio Grande do Norte, Pernambuco, Rondônia e Acre. "O homem do Presídio Sílvio Porto é um dos líderes da operação", insiste.
O delegado frisou ainda que outros flagrantes foram registrados no cumprimento dos mandados. O delegado destaca que um homem foi preso com uma arma comprada com documentos falsos e uma mulher foi detida com oito litros de loló.
Ele frisou ainda que na cela do líder da quadrilha foram encontrados diversos telefones celulares, que serviam também para acionar a rede de criminosos fora do presídio.
Além do mais, ele explica que a operação foi desarticulada depois de três apreensões de drogas que chamaram a atenção para uma rede mais complexa e organazida. Nessas operações, foram mais de 600kg de maconha e 160kg de cocaína apreendidos. A partir daí foram iniciadas as investigações que culminaram da operação.
"Vamos analisar agora os documentos e os celulares apreendidos. A partir daí, podemos chegar a novas pessoas envolvidas", finalizou.
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