Caso aconteceu na tarde do domingo (25), em um bar no bairro Valentina de Figueiredo, onde um sargento da reserva da Polícia Militar e um policial civil estavam consumindo bebidas alcoólicas. Discussão por causa de política termina com troca de tiros e policiais feridos
O desentendimento que resultou em uma troca de tiros entre dois policiais, em João Pessoa, começou após um deles ter criticado o uso do Hino Nacional na campanha eleitoral. A informação foi dada pela delegada Luísa Correia, da Polícia Civil, à TV Cabo Branco, nesta terça-feira (27). Ainda não se sabe quem deu início ao tiroteio.
O caso aconteceu na tarde do domingo (25), em um bar no bairro Valentina de Figueiredo, onde um sargento da reserva da Polícia Militar e um policial civil estavam bebendo em mesas separadas.
Imagens mostram tiroteio entre dois policiais, após discussão por causa de política
Reprodução/TV Cabo Branco
Segundo a delegada Luísa Correia, a discussão teve início após uma carreata eleitoral passar pelo local e o policial civil dizer que achava errado usar o Hino Nacional na campanha. O desentendimento terminou e os dois homens foram embora, mas quando chegaram perto de onde os carros de ambos estavam estacionados, o conflito foi retomado e a troca de tiros começou.
O tiroteio acabou quando ambas as pessoas se feriram. O PM foi resgatado por amigos e levado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, sendo transferido para o Ortotrauma de Mangabeira, em seguida. A unidade de saúde informou que ele teve uma fratura grave dos ossos da mão e deve passar por cirurgia.
Policiais já se conheciam
Luísa Correia informou que os policiais eram “colegas de longa data” e frequentavam o bar há pelo menos 20 anos, assim como outros conhecidos da profissão. A delegada comentou também que não há histórico de brigas entre os dois.
Investigações em andamento
Ainda de acordo com a delegada, as investigações seguem para definir quem iniciou os tiros. Até o momento, foram ouvidos o policial civil - que se apresentou e foi liberado - e uma testemunha que estava no local. O policial militar não prestou depoimento porque está internado no Ortotrauma de Mangabeira. A Polícia Civil ouvirá também outras testemunhas, e imagens de câmeras de segurança serão enviadas para o Instituto de Polícia Científica (IPC).
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