Polícia apurou mais de 600 denúncias de violência física, patrimonial, psicológica, sexual e institucional contra pessoas idosas. Nesta sexta-feira acontece o Dia D da Operação Vetus III. Operação Vetus III apurou 601 denúncias de violência contra a pessoa idosa na Paraíba
Divulgação/Polícia Civil
Pelo menos 13 pessoas foram presas ao longo dos últimos 33 dias em uma operação que combate à violência física, patrimonial, psicológica, sexual e institucional contra pessoas idosas na Paraíba. Os dados foram divulgados pela Polícia Civil nesta sexta-feira (23), considerado Dia D da Operação Vetus III, que apura mais de 600 denúncias feitas por meio do Disque 100 e do número 197.
“Nosso foco é combater todo tipo de violência contra a pessoa idosa, então reunimos todas as denúncias existentes acerca deste tema nas nossas plataformas para, em um período de um mês e dois dias, cair em campo realizando a apuração dessas denúncias e verificando se são procedentes, para tomar as providências cabíveis”, disse o delegado Pedro Ivo, responsável pela operação.
Os números da operação, de 22 de agosto até às 8h desta sexta-feira, são:
601 denúncias, em 112 municípios;
480 vítimas atendidas em suas residências ou em delegacias da Polícia Civil;
555 visitas ou diligências policiais;
41 inquéritos policiais;
25 assinaturas de Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO);
38 medidas protetivas de urgência;
15 prisões;
3 idosos resgatados para abrigos.
Esta é a terceira vez que uma operação com o mesmo objetivo é realizada na Paraíba. A primeira vez que a Operação Vetus aconteceu foi no final de 2020, após a polícia notar um aumento no número de denúncias, por causa do isolamento dos idosos durante a pandemia de Covid-19. Em 2021, foi realizada a segunda edição da operação.
“É importante ressaltar aqui a importância e necessidade da denúncia. A polícia só toma conhecimento da violação de direitos a partir de alguém que ligue para um canal informando que existe aquela situação. Muitas vezes esse direito é violado dentro de uma residência, do lar, em que sequer o poder público sabe que está existindo este tipo de situação. É importante que quem tenha informações ligue para o canal 197 e para o Disque 100 e informe à polícia para que o caso seja investigado”, completou o delegado.
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