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Criança em tratamento de meningite é abandonada em hospital de João Pessoa

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Por PB Já em 30/05/2024 às 19:05:29
Criança está internada no Complexo Pediátrico Arlinda Marques há 104 dias. Ela deu entrada com um quadro grave de meningite por tuberculose e com tuberculose pulmonar, acompanhada da mãe. Hospital Arlinda Marques

MPPB/Divulgação

Uma criança de cinco anos foi abandonada pela própria mãe no Complexo Pediátrico Arlinda Marques (CPAM), depois de dar entrada com um quadro grave de meningite por tuberculose e com tuberculose pulmonar, há cerca de 104 dias. As informações foram confirmadas pela própria unidade de saúde, que fica localizada no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa.

O hospital disse, por meio de nota, que a mãe estava com a criança no momento em que ela deu entrada na unidade, mas não informou, até a última atualização desta matéria, em que momento houve o abandono da menor de idade. Segundo a unidade, a criança está em situação de vulnerabilidade social.

Quanto a saúde da criança, apesar do quadro grave em relação a doença ter sido revertido durante o tratamento, a paciente está em reabilitação de uma sequela neurológica e encontra-se sob os cuidados da unidade de saúde durante todo o período de internação.

Como forma de oferecer um atendimento maior para a criança, o Hospital Arlinda Marques ampliou a escala de enfermeiros para cuidar dela e informou que vem suprindo às necessidades da criança durante a internação, já que outros responsáveis ou parentes próximos não se apresentaram.

Além disso, a unidade especializada em tratamento infantil informou que mantém contato Conselho Tutelar de Caaporã, local de origem da criança, e com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), por meio da promotoria do município de Caaporã. Na próxima terça-feira (4), o hospital tem uma audiência marcada com os dois órgãos.

O g1 entrou em contato com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), que informou que só poderia se posicionar sobre o caso somente na segunda-feira (3). A TV Cabo Branco tentou localizar o Conselho Tutelar da cidade de Caaporã, no entanto, não obteve retorno.

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