Um estudo publicado recentemente na revista Nature contestou a tese normalmente aceita de que a dispersão bem-sucedida do Homo sapiens da África para outras regiões do planeta teria ocorrido há menos de 100 mil anos, seguindo "corredores verdes" formados durante intervalos úmidos ocorridos em épocas de grande abundância de alimentos no continente.
A nova hipótese, comprovada pela análise de vidro vulcânico encontrado na Etiópia, mostra que a movimentação de grandes massas humanas se deu não pela opulência, mas sim pela seca ocorrida no Chifre da África há 74 mil anos, após a erupção do supervulcão Toba, que obrigou aqueles indivíduos a se adaptarem, e supostamente viajarem, aproveitando os recursos ainda disponíveis.
Fonte: TecMundo