Chayane Alves tinha 33 anos, era natural de Patos, no Sertão da Paraíba, mas o seu corpo será enterrado no cemitério de Cabedelo, município da Grande João Pessoa. Chayane teve alta após seis meses internada em recuperação da queimadura, mas acabou morrendo 13 dias depois
Reprodução/g1
Durou quase sete meses a luta e a agonia da paraibana Chayane Alves, que em 29 de agosto do ano passado sofreu um grave acidente doméstico e teve 75% de seu corpo queimado. Na manhã deste domingo (17), por volta das 9h30, ela sofreu uma infecção generalizada que culminou numa parada cardíaca, levando-a à morte. Ela tinha 33 anos, era natural de Patos, no Sertão da Paraíba, mas o seu corpo será enterrado no cemitério de Cabedelo, município da Grande João Pessoa.
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O caso de Chayane Alves ficou conhecido principalmente depois que, em 4 de março deste ano, ela recebeu alta do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa depois de mais de seis meses internada. Em agosto do ano passado, ela estava cozinhando com álcool arroz, feijão e carne - por causa do alto preço do gás de cozinha -, quando acabou se queimando com gravidade. Na época ela estava grávida e por causa do acidente perdeu o feto.
Após a alta hospitalar, inclusive, Chayane precisou seguir morando perto da capital paraibana, porque tinha que realizar trocas sistemáticas do curativo na unidade hospitalar em que ela ficou internada. Sem parentes em João Pessoa, ela foi acolhida por Ana Carolina dos Santos, uma mulher que conheceu no hospital e que a chamou para morar com ela enquanto durasse o tratamento.
Ao ser questionada porque recebeu em casa uma pessoa que mal conhecia, Ana Carolina, que é mãe de três filhos e está grávida do quarto, foi enfática. Disse que as pessoas estão no mundo para depender umas das outras e que, mesmo não tendo tantas condições financeiras, ajudaria Chayane no que tivesse ao seu alcance.
Ana Carolina com o filho nos braços e com Chayane deitada na cama de sua casa
TV Cabo Branco/Reprodução
A confirmação da morte de Chayane Alves foi dada pela sua filha, Tayane, que chorava muito e se dizia sem muitas condições de dar mais detalhes sobre tudo o que aconteceu.
Na época do acidente, Chayane foi transferida para o Hospital de Patos, mas, devido à gravidade do caso foi transferida primeiro para Campina Grande e depois para João Pessoa.
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