O homem foi preso no mês passado, após a Polícia Federal identificar e localizar o suspeito. O investigado já responde por estupro de vulnerável contra outra criança. Polícia Federal cumpre mandado contra suspeito de abuso sexual infantil
Reprodução/Polícia Federal
Um homem de João Pessoa foi identificado como suspeito de abusar de uma criança em uma série de vídeos na internet. A Polícia Federal localizou o investigado e cumpriu, no mês de fevereiro, um primeiro mandado de prisão expedido pela Justiça Estadual, que estava em aberto, no qual ele é acusado de estupro de vulnerável. Nesta quinta-feira (7), foi deflagrada a terceira fase da Operação Unmasked contra o suspeito, que resultou no cumprimento de um novo mandado de prisão preventiva, desta vez expedido pela Justiça Federal.
A investigação contra o suspeito iniciou com informações sobre uma série de vídeos de um homem abusando sexualmente de uma criança. A Polícia Federal, por meio da Força Tarefa de Identificação de Vítimas, identificou o suspeito dos abusos.
O homem já tinha contra ele um mandado de prisão em aberto expedido pela 5ª Vara da Comarca Bayeux, em um processo que o investigado responde por estupro de vulnerável cometido contra outra criança em 2017.
Por causa da gravidade do caso, as equipes da Polícia Federal localizaram o suspeito e cumpriram o mandado de prisão da justiça estadual no dia 23 de fevereiro. Na manhã seguinte, dia 24 de março, a ação teve continuidade com o cumprimento da medida de busca e apreensão na residência do homem, onde foram apreendidos equipamentos eletrônicos utilizados na divulgação dos abusos.
O cumprimento do segundo mandado de prisão preventiva, nesta quinta-feira (7), é resultado da terceira etapa da Operação Unmasked, deflagrada pela Polícia Federal, que investiga crimes sexuais contra crianças na internet. O nome da operação faz referência ao uso da máscara pelo abusador nas imagens criminosas disseminadas e à rápida e efetiva atuação policial, que "desmascarou" o autor do crime.
O investigado responderá pelos crimes de estupro de vulnerável, produção, armazenamento e divulgação de material de abuso sexual infanto juvenil, cuja penas somadas chegam a 33 anos de prisão, sem prejuízo da descoberta de outros crimes mais graves praticados a partir da análise do material digital apreendido.
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