Vítima teria matado marido da acusada e pai do filho dela. Júri aconteceu em João Pessoa nesta terça-feira (5). Fórum Criminal de João Pessoa
Divulgação/TJPB
Aconteceu, nesta terça-feira (5), o julgamento de uma mulher acusada de matar um homem com um tiro na cabeça em frente a um shopping no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, em janeiro de 2021. A mulher foi condenada a 8 anos e 5 meses no regime semiaberto, com o direito de apelar em liberdade.
A acusada relatou que sofria perseguição e ameaças pelo homem, e que também teria sido estuprada por ele quando era adolescente. A vítima, inclusive, tinha matado o marido dela e pai de seu filho.
Segundo a defesa da acusada, os jurados compreenderam que a mulher agiu com privilégio, que, segundo o Código Penal, é quando "o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta provocação da vítima".
Relembre o caso
O caso aconteceu no dia 19 de janeiro de 2021, quando a acusada matou o homem com um tiro na cabeça. De acordo com o delegado Ademir Fernandes, a mulher contou que a vítima apareceu em seu local de trabalho, num boxe próximo a um shopping do bairro, no último sábado (16). "Se não fosse eu, meu filho teria matado ele", afirmou a mulher suspeita de cometer o crime.
A vítima utilizava tornozoleira eletrônica, possivelmente, segundo o delegado, porque foi condenado pela morte do esposo da suspeita do crime, cometido 3 anos antes do caso.
A mulher, que tem 10 filhos, foi rendida por um homem, que trabalha como segurança e estava no local. Ela disse que estava juntando dinheiro para comprar uma moto, mas, ao sofrer ameaças e perseguição, decidiu comprar a arma, na feira de Oitizeiro, para cometer o crime.
Homicídio ocorreu em frente a um shopping, local de trabalho da mulher.
Walter Paparazzo/G1
A Polícia Civil também afirmou que a mulher relatou que o homem apareceu em seu local de trabalho, num boxe próximo a um shopping do bairro de Mangabeira. "Se não fosse eu, meu filho teria matado ele", afirmou a mulher suspeita de cometer o crime.
A mulher, que tem 10 filhos, foi rendida por um homem, que trabalha como segurança e estava no local. Ela disse que estava juntando dinheiro para comprar uma moto, mas, ao sofrer ameaças e perseguição, decidiu comprar a arma, na feira de Oitizeiro, para cometer o crime.
Ela foi levada ao quartel do Corpo de Bombeiros e, de lá, encaminhada à delegacia da Polícia Civil, em Mangabeira. A polícia ouve agora o depoimento dela para conduzi-la à Penitenciária de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão.
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